O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna recebe a exposição “Ecozoobotãnica” para educação ambiental do projeto “Reintrodução de Ararajubas, em Belém . Idelizada pelo Ideflor-Bio, a mostra, organizada pela Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio), reúne um exemplar taxidermizado da ararajuba (Guaruba guarouba), espécie ameaçada de extinção e endêmica da Amazônia brasileira, que ficará à mostra no hall do Centro de Acolhimento do Parque, juntamente com frutos do açaí (Euterpe oleraceae) e muruci (Byrsonima crassifolia).
A ave taxidermizada mede 35 centímetros, pesa cerca de 200 gramas e está exposta dentro de uma caixa protetora em acrílico, com texto explicativo sobre a espécie, além de um código QR-Code para acessar a história em quadrinhos das “Ararajubas na Terra do Açaí”. a HQ é narrada pela ararajuba “Linda”, que conta para o amigo “Bio”, ave da mesma espécie, sobre as etapas do projeto.
A taxidermia é uma técnica de preservação em que o animal é empalhado para informar sobre as características morfológicas da espécie.
“O objetivo é proporcionar ao público que visita o Parque, conhecer as características da ave nativa do estado do Pará, onde se encontra aproximadamente 80% da espécie, a distribuição geográfica, a taxonomia, a morfologia e outras curiosidades da espécie, que não era vista na Região Metropolitana de Belém (RMB) há mais de 60 anos”, afirmou o presidente da instituição Nilson Pinto, destacando a importância do projeto e da Unidade de Conservação de Proteção Integral em prol da biodiversidade do estado do Pará..
A iniciativa visa à conservação e proteção dessa espécie ameaçada de extinção, realizada em parceria entre o órgão paraense e a Fundação Lymington, sediada em Juquitiba, no interior de São Paulo, organização sem fins lucrativos que objetiva a conservação da natureza.
O diretor de Biodiversidade, Crisomar Lobato, destacou que desde 2018, 45 ararajubas já foram reintroduzidas na natureza, e 08 estão no aviário de aclimatação no Parque, onde recebem treinamento e acompanhamento por profissionais do IDEFLOR-Bio, e da Fundação Lymington.
Fonte: Ascom/Ideflor-Bio