Muitos estudos comprovam que o Brasil pode continuar suprindo sua demanda global de alimentos sem desmatar. Dados do MapBiomas mostram que a pecuária bovina de baixa produtividade ocupa 73% das áreas já desmatadas na Amazônia. Porém, segundo pesquisa do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), é possível triplicar a produtividade média da criação de gado sem desmatar, adotando técnicas já existentes na região, como rotação de pastagens e integração lavoura-pecuária-floresta.
A diversificação é um ponto-chave para o aumento da produtividade agropecuária, pois confere mais saúde para o solo e para a natureza, além de mais lucro para os produtores. Um exemplo disso é a agricultura familiar.
Os dados mais recentes do Censo Agropecuário, de 2017, apontaram que a agricultura familiar ocupava na época cerca de 80 milhões de hectares no país – ou 23% da área total usada para agropecuária. Apesar disso, o segmento tem grande participação no fornecimento dos alimentos consumidos nacionalmente, como 80% da mandioca, 48% do café e da banana e 42% do feijão.
O aumento da produtividade agropecuária é uma das soluções citadas a cartilha “Soluções para o desmatamento na Amazônia”, lançada pela Amazoniar – iniciativa do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) para promover um diálogo global sobre a Amazônia.
A cartilha completa, você baixa aqui.
Fonte: Ipam