Quem não conhece, não ama; e quem não ama, não pode cuidar. Por isso, o Governo do Pará vem incentivando o ecoturismo e investindo na revitalização de Unidades de Conservação (UCs), que são espaços territoriais legalmente protegidos que promovem a preservação da biodiversidade na Amazônia. Atualmente, há 27 UCs vinculadas ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).
O Ideflor-Bio atua em diversos eixos de gestão, dentre eles “uso público” e “educação ambiental”, que proporcionam ao público vivência e sensibilização sobre os ecossistemas das UCs e as relações com os recursos naturais existentes, além da visitação a lugares com belas e diferenciadas paisagens.
Socorro Almeida, diretora de Gestão e Monitoramento das UCs, explica que o efeito mais relevante do desenvolvimento de ações nas unidades é o estímulo ao senso de pertencimento da população envolvida.
“Há uma máxima entre gestores nacionais de UCs que exemplifica muito bem isto: quem não conhece, não ama; e quem não ama, não pode cuidar. Aproximar as pessoas destes espaços protegidos torna-se condição para a efetividade do que diz a Constituição Federal sobre o meio ambiente equilibrado ser um direito de todos, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo”, detalha a diretora.
O governo estadual investe em ações que proporcionam facilidades a quem visita e oportunidade de renda para as populações do interior e entorno das UCs. Esse investimento chega em forma de estruturação física para receber os visitantes, e em capacitação para qualificar os moradores locais como condutores, transformando uma simples visita em uma experiência inesquecível.
Para o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, é importante entender a floresta também como instrumento de sobrevivência da população, que depende dela para ter seus produtos e montar sua economia.
“O Estado tem o dever, portanto, de manter a floresta em pé e de valorizar aqueles atrativos naturais que possam ser vistos pela população como um atrativo turístico. É o caso dos parques ambientais, como o do Utinga, ou o Parque Ambiental de Monte Alegre (no Oeste do Pará) ou da Serra das Andorinhas (em São Geraldo do Araguaia, na região Sudeste), são áreas importantes para serem visitadas pela população e com isso servirem também de geração de renda para as comunidades do entorno”, ressalta ele.
Fonte: Carol Menezes (SECOM)