O açaí é um dos alimentos mais presentes na mesa do paraense, porém é preciso tomar cuidado ao escolher o local para comprar ou consumi-lo. Em colaboração com o influenciador digital Caio Ariel, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Vigilância Sanitária alertam para os riscos à saúde que a fruta mais famosa do Pará, quando adulterada, pode oferecer, especialmente no período da entressafra.
O vídeo tem como objetivo orientar a população sobre as adulterações encontradas durante as vistorias conjuntas entre os técnicos da vigilância sanitária e do grupo de apoio técnico interdisciplinar do MPPA. Com criatividade, regionalismo e muito orgulho da nossa cultura, Caio, mais conhecido como Tradutor Paraense, faz conteúdos bem-humorados, traduzindo tudo para o “paraensês”.
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Fique de olho
Aqui no Pará Terra Boa, já falamos sobre os mitos e as verdades que rondam o consumo de açaí. E há diversas formas de tomar a fruta, mas uma coisa é certa: é preciso prestar atenção sua procedência. Em observância ao Decreto Estadual 326/2012, os requisitos higiênico sanitários para manipulação do alimento amazônico são coisa séria e precisam ser seguidos.
Confira as dicas do vídeo:
- Verifique se o lugar que vende açaí tem autorização sanitária. Se estiver muito barato, desconfie logo!
- Preste atenção na limpeza do local e em como o produto é manipulado.
- Veja se é feito o branqueamento, que é o tratamento térmico do açaí, que elimina vários microrganismos como o causador da doença de Chagas.
- Para descobrir se colocaram substâncias como amido de milho ou trigo é só colocar um pouco de açaí no fogo baixo e mexer até ferver. Se a consistência ficar parecida com um mingau está adulterado.
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