A Basílica de Nazaré, em Belém, completa 100 anos. Reconhecida como um dos mais belos templos marianos do mundo, ela é dedicada à padroeira do Pará, chamada pelos fiéis de rainha da Amazônia e, portanto, padroeira também de nossa floresta e toda a riqueza de vida que nela habita.
Importante centro de devoção popular, a basílica é também o destino final do Círio de Nazaré, considerada a maior manifestação religiosa do mundo .
O título de “basílica” foi concedido pelo Papa Pio XI em 19 de julho de 1923, tornando a Igreja de Nazaré o terceiro templo no Brasil a receber essa distinção. Antes dela, apenas a Basílica de Aparecida e São Bento, em Aparecida (SP), e o Santuário da Sé, na Bahia, possuíam esse título. A concessão do título de basílica é uma prerrogativa exclusiva do Papa.
A única basílica na Amazônia Brasileira guarda em seu interior a imagem original de Nossa Senhora de Nazaré, encontrada nas margens de um igarapé em 1700. Inspirada na arquitetura neoclássica, a basílica é uma réplica da Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma.
A designação de “Basílica Santuário” enfatiza o local como um espaço dedicado à disseminação da fé em Cristo e à devoção mariana na Amazônia. A construção da igreja em Belém teve início em 1909, graças às doações dos fiéis. Antes de se tornar a Basílica como é conhecida hoje, ao lado existia a “Ermida de Plácido”, localizada às margens do igarapé Murutucu, também conhecido como Igarapé da Santa.
As celebrações em comemoração ao centenário da Basílica de Nazaré destacam a importância desse local sagrado para os devotos e reafirmam a devoção à Nossa Senhora de Nazaré, que tem um papel significativo na fé e cultura do povo paraense.