O software que permitirá o controle efetivo do trânsito individual de gado no território paraense foi apresentado na quinta-feira, 11, pela equipe da Unidade de Sistemas Informatizado da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A ferramenta é parte importante na implantação do programa de Rastreabilidade Bovídea no Estado.
“A Agência de Defesa vem investindo em tecnologias que possam contribuir para o desenvolvimento da pecuária paraense. E hoje investe em um software próprio, com nível tecnológico de ponta. E essa ferramenta será o novo Sigeagro 2.0, que atenderá as demandas da Agência e do programa de Rastreabilidade, com módulos desenvolvidos exclusivamente para o programa”, afirmou o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo.
A equipe de sistemas desenvolveu módulos específicos que serão executados por meio do Sistema de Gestão Agropecuária (Sigeagro) da Adepará, e que visa atender às necessidades da Agência, das demais instituições que compõem o Programa, e principalmente do produtor rural, que poderá acessar e lançar suas informações por qualquer dispositivo móvel, oferecendo autonomia e funcionalidade de gestão. .
Pelo sistema, o produtor poderá ter o controle de todo o rebanho que possuir brincos rastreáveis, incluindo numeração e informações de cada animal, como idade, sexo, data de nascimento na propriedade, últimas e quais vacinas foram aplicadas.
Durante o encontro, a Adepará também apresentou a portaria que estabelece os procedimentos operacionais, padroniza o controle de identificação individual e rastreabilidade dos bovinos e bubalinos, o trânsito intra e interestadual entre unidades de exploração pecuária, aglomerações e para o abate dos animais no Estado.
O programa é vinculado aos demais programas ambientais, e na oportunidade a Secretaria de Meio Ambiente apresentou sobre o programa de Requalificação Comercial, que visa simplificar o processo de desbloqueio de produtores que encontram-se algum tipo de passivo que impedem a comercialização.
“O sistema de requalificação comercial é uma alternativa aos produtores que querem recuperar suas áreas irregulares e retornar ao mercado.Serão credenciadas empresas que cumpram os requisitos do Edital de Chamamento e sejam capazes de emitir os Certificados de Adequação Ambiental de polígonos de desmatamento, monitorar as áreas em regeneração e, dessa forma, requalificar o imóvel como apto para fins comerciais.No momento existe uma empresa credenciada pelo Edital e outra em processo de credenciamento”, explicou Indara Aguilar, coordenadora de Conformidade de Cadeias Produtivas da Diretoria de Mudanças Climáticas da Semas.