Até a COP30, o Pará vai contar com um conjunto de espaços e projetos que têm o objetivo de fortalecer a bioeconomia no estado. Com base nas premissas do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), iniciativas como o Observatório da Bioeconomia já estão ganhando forma, consolidando o pioneirismo do Pará nesse campo.
A ideia é que o Observatório atue no mapeamento dos empreendimentos de bioeconomia, consolide dados e informações produtivas e apresenta cases de sucesso na área.
“O Observatório da Bioeconomia no Pará vai ter como função principal fazer a integração de todos os dados que nós já temos coletados no âmbito do Estado, inclusive em rede nacional a respeito da bioeconomia, e fazer esse link entre o negócio, a sociedade e o Estado, para que todos os nossos dados sejam alinhados e viabilizem um portal de acesso de todas as nossas cadeias de produtividade para investimento e injeção de recursos da bioeconomia estadual”, detalhou à Agência Pará Victória Fidelis, da Secretaria de Estado de Educação Superior e Tecnológica (Sectet), responsável pela condução do projeto.
A ideia é que o Observatório sirva de será vitrine para impulsionar as atividades ligadas à economia de baixo carbono.
“Ele servirá como vitrine tecnológica para apresentar a sociedade, para o governo e para os empresários. Pretendemos unificar tudo o que nós temos de estrutura na área de bioeconomia que o nosso estado produz e apresentar para o mundo”, explicou Rodrigo Quites, diretor-presidente da Fundação Guamá.
Integrado a outros projetos como a Escola de Saberes da Floresta, o Centro de Turismo de Base Local, o Centro de Cultura Alimentar, o Centro de Sociobioeconomia e o Espaço de Bioeconomia e Inovação, que está com obras avançadas no Porto Futuro II, o governo estadual pretende criar um ecossistema de divulgação e fomento às diversas atividades ligadas ao setor
O PlanBio está estruturado em três eixos de atuação: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Patrimônio Cultural e Patrimônio Genético e Cadeias Produtivas e Negócios Sustentáveis. Por meio do Plano, o estado já superou a marca de 275 negócios apoiados, impactando cerca de 67 mil pessoas e o investimento de mais de R$ 34 milhões somente no primeiro ano de execução.