O governo do Estado e o Instituto Pacto Contra a Fome assinaram, na terça-feira, 18, em Belém, um acordo de cooperação inédito com o objetivo de conjugar esforços para o fortalecimento do Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável.
Na ocasião, o governador Helder Barbalho ressaltou a importância de se aliar a estratégia ambiental com o compromisso da melhoria da qualidade de vida e oportunidades para a população.
“Quero aqui registrar que nós estamos trabalhando fortemente para a redução dos níveis de vulnerabilidade, para que ativamente haja uma transformação da promoção social das pessoas. Digo sobre a relação da agenda ambiental com o combate à pobreza, com o combate à fome. E, efetivamente, este é o nosso maior desafio”, ressaltou Helder Barbalho.
Para a CEO do Pacto Contra a Fome, Rosana Blásio, a assinatura da cooperação representa um momento importante que garante mais apoio no atendimento da parcela da população que mais precisa de apoio.
“O nosso foco é apoiar as ações de políticas públicas importantes que o Pará já tem realizado aqui na região. O pacto vem para somar esforços nessa jornada. As pessoas a serem beneficiadas são a população que está hoje em insegurança alimentar, seja grave, moderada ou leve”.
De acordo com Inocencio Renato Gasparim, secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), a iniciativa vai atuar diretamente na gestão estadual e municipal.
“Esse é um evento que faz parte da estratégia do governo do Estado de segurança alimentar e nutricional, conduzida pela Seaster, que vai fazer a preparação e a qualificação dos gestores municipais para que nos seus municípios eles elaborem o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional”.
Sobre a participação das esferas governamentais e sociais, Barbalho destacou que a cooperação de esforços é o principal caminho a ser seguido no combate à fome.
“Políticas como esta só são efetivas e geram eficácia se tiverem o envolvimento de todos os entes, dos entes federais, do Estado e, principalmente, dos municípios. Sem diminuir a importância do Estado ou da União, mas a real mobilização municipal é que permitirá que nós possamos chegar até as pessoas”.