Uma imagem de satélite divulgada pela Nasa na segunda-feira, 12 revela uma densa nuvem de fumaça cobrindo vastas áreas dos estados do Pará e Amazonas. De acordo com a agência espacial estadunidense, os incêndios florestais, intensificados pela seca e pelo desmatamento, são os principais responsáveis pela poluição atmosférica na região. As informações são do g1.
A fotografia, capturada pelo satélite Aqua no dia 4 de agosto, mostra com clareza a fumaça concentrada na região de Apuí, no Amazonas, e ao longo da rodovia BR-163, no sul do Pará. A Nasa destaca que as áreas desmatadas, geralmente utilizadas para pastagens e agricultura, são as principais fontes de ignição dos incêndios.
Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) corroboram a gravidade da situação. Segundo o Inpe, houve uma alta de 71% em número de queimadas, de 1º de janeiro a 30 de julho, comparado com o mesmo período de 2023. No Pará, o aumento foi de cerca de 32% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.
No Estado, uma força-tarefa conseguiu controlar um incêndio de grandes proporções na Floresta Nacional de Carajás, em Parauapebas. O fogo, iniciado após um acidente na última segunda-feira (5), consumiu mais de 180 hectares de vegetação.
A combinação de fatores como a seca prolongada, o desmatamento ilegal e as altas temperaturas tem intensificado os incêndios florestais na Amazônia, com sérias consequências para o meio ambiente e a saúde da população. A fumaça proveniente das queimadas pode causar problemas respiratórios, além de prejudicar a qualidade do ar e a biodiversidade da região.