No mesmo dia, em que morreu a indígena Tuíre Kayapó, uma das lideranças que lutava pelos direitos dos povos originários – inclusive, combatia o garimpo em terras indígenas -, uma operação da Polícia Fedral e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desativou um garimpo clandestino Terra Indígena Kayapó, em Ourilândia do Norte, região sudeste do Pará. As informações são do g1.
Na ação, a PF destruiu uma balsa de garimpo usada na extração ilegal de ouro e apreendeu uma caminhonete e uma lancha com motor. A operação ocorreu no último sábado A TI Kayapó, uma das mais devastadas do país por causa da ação de garimpeiros que atuam ilegalmente.
A balsa, avaliada em cerca de R$ 250 mil, foi lcalizada no Rio Fresco, próximo ao Rio Branco, e estava sendo preparada para ser reabastecida. Três pessoas, incluindo o proprietário e sua esposa, foram encontradas no local.
A operação faz parte de uma série de ações programadas para a TI Kayapó, em cumprimento à decisão do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que determinou a desintrusão da terra indígena. No início de agosto, outra ação já havia resultado na prisão de uma pessoa e no fechamento de três garimpos na região.
A morte de Tuíre Kayapó e a ação da polícia evidenciam a luta constante dos povos indígenas pela defesa de seus territórios e a necessidade de combater o garimpo ilegal, uma atividade que causa devastação ambiental e viola os direitos humanos. A operação, embora importante, representa apenas um passo na longa jornada pela proteção da TI Kayapó e de outras terras indígenas brasileiras.