De janeiro a julho deste ano, as operações Curupira e Amazônia Viva, deflagradas em 26 municípios, resultaram no embargo (isto é, na proibição de promover atividades econômicas) de 5.668,83 hectares de terra devido ao seu uso para práticas como o desmatamento e o garimpo ilegal.
De acordo com o balanço da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nesse período também foram realizados 179 autos de infração gerados, mais de 4 mil m³ de madeira apreendidos, 15 veículos inutilizados e 1.318 maquinários e veículos a serviço de atividades ilícitas apreendidos.
De acordo com o balanço da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nesse período também foram realizados 179 autos de infração gerados, mais de 4 mil m³ de madeira apreendidos, 15 veículos inutilizados e 1.318 maquinários e veículos a serviço de atividades ilícitas apreendidos.
“Estes procedimentos são essenciais para garantir que os responsáveis pelas infrações ambientais sejam processados judicialmente, estabelecendo um precedente legal importante no combate aos crimes ambientais”, esclarece o titular da Semas, Mauro Ó de Almeida.
As operações são coordenadas pela Força Estadual Combate ao Desmatamento e contam com apoio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), envolvendo agentes do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil, Militar e Científica. que vão a campo nas cidades de Moju, Belterra, Mojuí dos Campos, Itaituba, Rurópolis, Senador José Porfírio, Anapu, Portel, Altamira, Pacajá, Tailândia, Tomé-Açu, Ipixuna do Pará, Vitória do Xingu, Medicilândia, Porto de Moz, Santarém, Uruará, Prainha, Baião, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Breu Branco, Trairão, Novo Progresso e São Félix do Xingu.
Na avaliação do secretário de meio ambiente, a ação em regiões estratégicas e de forma integrada garante o êxito das medidas de comando e controle e fortalece a proteção do bioma amazônico.
“As operações Curupira e Amazônia Viva, pilares fundamentais no combate ao desmatamento e a outras atividades ilegais na Amazônia, acumulam resultados robustos, que refletem a eficácia das ações de fiscalização e repressão no Pará”, afirma.
Almeida diz ainda que o impacto dessas medidas pode ser notado nos índices de redução do desmatamento no estado que vem caindo mês a mês. Somente no período de agosto de 2023 a julho de 2024, a queda foi de 42%, segundo dados do sistema Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“A redução dos alertas de desmatamento, confirmada pelo relatório do Inpe, é um indicador claro da eficácia dessas operações. Com a continuidade das ações, o Pará reafirma seu compromisso com a preservação da Amazônia e com o desenvolvimento sustentável, protegendo um dos ecossistemas mais importantes do planeta”, afirma o secretário.
Além disso, desde maio passado o Pará está combatendo os incêndios florestais por meio da operação Fênix. Em três meses, segundo o govenro, já foram 387 ações de combate a queimadas, com 512 ações de mitigação, com 129 bombeiros destacados principalmente para as regiões do Marajó, oeste, sudeste, sudoeste e noroeste, onde atuam em parceria com militares da Força Nacional.