O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil anunciaram na COP16, que acontece em Cali, na Colômbia, uma parceria de US$ 2 milhões para impulsionar a bioeconomia na Amazônia e apoiar as comunidades locais. As iniciativas, que fazem parte do programa Amazônia Sempre do BID, visam desenvolver atividades econômicas sustentáveis e conservar a floresta.
A primeira parceria conjunta, que inclui a colaboração da WWF e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), apoiará, com US$ 1 milhão em recursos financeiros. o desenvolvimento e implementação do “ARPA Comunidades”, uma das mais importantes iniciativas em bioeconomia e conservação da biodiversidade na Bacia Amazônica.
O objetivo é ajudar a criar mecanismos inovadores para apoiar as comunidades locais na construção de novas atividades comerciais baseadas na natureza centradas em produtos florestais que conservam a floresta e oferecem alternativas econômicas para as pessoas que vivem e trabalham em áreas que são parte do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA).
O segundo projeto, também de US$ 1 milhão, desenvolverá um sistema inteligente para organizar e promover dados científicos e informações sobre produtos e processos da bioeconomia, além de apoiar a implementação da Política de Pagamento por Serviços Ambientais, bem como promover soluções políticas e financeiras para apoiar bionegócios.
Ambos projetos serão financiados pelo Fundo de Bioeconomia da Amazônia, do Fundo Verde para o Clima (GCF, por sua sigla em inglês).