Uma semana da operação de retirada de invasores da Terra Indígena Munduruku, no sudoeste do Pará, já causou um prejuízo direto ao garimpo ilegal de mais de R$ 32 milhões, com a inutilização de maquinário pesado e estruturas de apoio à atividade criminosa, segundo a Casa Civil, que coordena a ação,
Isso, somado a aplicação de R$ 4,4 milhões em multas, autuações, embargos e apreensão de 100 mil litros de combustíveis, mostra o sucesso da ação, que engloba diversos órgãos federais, como IBAMA, FUNAI, Força Nacional de Segurança, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério dos Povos Indígenas e Exército Brasileiro.
Além do combate ao garimpo, a operação teve reflexos positivos na segurança pública. Em Jacareacanga, município que abriga quase que a totalidade da TI moradores relataram uma queda nos índices de crimes como tráfico de drogas e roubos, atribuída ao policiamento 24 horas realizado pela Força Nacional, com suporte da PF e PRF.
As ações incluem patrulhamento terrestre, aéreo e fluvial, com foco na inutilização de equipamentos e na desarticulação de redes logísticas que sustentam o garimpo ilegal. Um dos maiores desafios relatados é a capacidade dos garimpeiros de ocultar maquinário e combustível, o que exige aprimoramento contínuo das estratégias operacionais.
Próximos Passos
Com os primeiros resultados, a Terra Indígena Munduruku segue sem registros de ocorrências graves nos primeiros dias de operação, segundo os órgãos federais. O objetivo é manter o foco em proteger o território indígena e combater atividades ilegais.
As lideranças envolvidas destacam a importância de medidas contínuas para garantir a segurança e a sustentabilidade da operação. O relatório também aponta para a necessidade de reforçar e ampliar a fiscalização em áreas próximas à Terra Indígena Munduruku.