Travada havia nove anos, a criação do comércio mundial de créditos de carbono foi uma das vitórias conquistadas na COP29. A decisão ocorreu logo após o Congresso aprovar o mercado brasileiro de carbono.
Com isso, a partir de 2025, países e empresas que ultrapassam suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa podem comprar créditos de carbono de outros que estão abaixo da meta, incentivando assim a redução global das emissões.
A definição dessas regras era um passo importante para a abertura do mercado internacional de carbono. O novo regulamento traz disposições para a seleção de atividades que poderão emitir os créditos de carbono a serem negociadoss no mercado.
A aprovação do acordo na COP29 representa um passo importante que pode acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, incentivando investimentos em tecnologias limpas e projetos de redução de emissões; pode gerar recursos para financiar ações climáticas em países em desenvolvimento. Além de, ao estabelecer um preço para o carbono, pode incentivar empresas e países a reduzir suas emissões, tornando as tecnologias limpas mais competitivas.
Mas é ´reciso garantir que o mercado de carbono seja não seja utilizado para compensar as emissões em vez de reduzir efetivamente as emissões. É preciso criar mecanismos de monitoramento e verificação robustos para garantir sua integridade. E mais importante que tudo: é fundamental garantir que os benefícios do mercado de carbono sejam distribuídos de forma justa e equitativa, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.