Uma combinação fatal de seca severa, que vem desde 2023, e incêndios florestais intensificou a crise climática na Amazônia em 2024. Os dados do Copernicus, da União Europeia, Copernicus revelam que as emissões de gases de efeito estufa na região atingiram níveis recordes, ultrapassando 176,6 megatoneladas de carbono, o maior valor desde 2010. Essa situação coloca em risco a floresta e agrava o problema das mudanças climáticas globalmente.
O observatório também cita o Pantanal , indicando atividades de incêndios florestais sem precedentes em 2024. Entre maio e junho, o Mato Grosso do Sul (que concentra a maior parcela da vegetação pantaneira), segundo o Vopernicus, emitiu 3,3 MtCO2, o índice mais alto em 22 anos e quase três vezes superior ao recorde anterior para esse período, de 2009.
Isso fez com que os episódios de fogo nos dois biomas liberaram juntos mais de 195 milhões de toneladas (megatonelada ou Mt) de dióxido de carbono (CO2) neste ano.
Mas o Brasil não está sozinho, Os incêndios atingiram o continente americano como um todo. .O Copernicus destacou que as Américas do Norte e do Sul experimentaram incêndios florestais “particularmente intensos” ao longo do ano
“Todos esses incêndios tiveram impactos em escala continental na qualidade do ar com altas concentrações de partículas na superfície e outros poluentes que persistiram por várias semanas”, afirmou Mark Parrington, cientista sênior do Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus,