O paraense entende que quem não protege seu pão de cada dia não merece ser eleito na política. Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 3/9, mostra que todo o Brasil quer ver a proteção da floresta abraçada pelo próximo presidente, a partir de 2022.
Oito em cada 10 brasileiros (80%), paraenses incluídos, consideram que essa deve ser uma prioridade para candidatos à Presidência da República ano que vem. Divulgado às vésperas do Dia da Amazônia (5/9), o levantamento mostra que seis em cada dez brasileiros (58%) afirmam que um candidato a presidente aumentaria as chances de atrair seu voto se apresentar um plano específico para a proteção da Amazônia. A pesquisa, encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) ao PoderData, mostra também que para 79%, é muito importante proteger a Amazônia.
Mesmo quando a preocupação é com o crescimento econômico do país, a maioria dos brasileiros acredita que isso está relacionado à proteção da Amazônia. De acordo com a pesquisa, 7 em cada 10 brasileiros (71%) concordam que o desenvolvimento do Brasil depende da proteção da Amazônia, demonstrando que o brasileiro está fazendo uma relação entre o “bolso” e o meio ambiente.
Apenas 1 em cada 10 (11%) concorda que para o Brasil se desenvolver, proteger a Amazônia não é uma prioridade. E menos de 1 em cada 10 (6%) concorda que o Brasil consegue se desenvolver mesmo sem proteger a Amazônia. Isso demonstra que a maioria dos brasileiros compreende a relação entre a proteção da Amazônia e o desenvolvimento do país, e concordam que há uma conexão direta entre a preservação da floresta e o desenvolvimento nacional. A quase totalidade dos brasileiros (89%) acredita que é preciso conservar a floresta amazônica porque ela é a maior riqueza do Brasil.
Ficha técnica
A pesquisa foi realizada pelo Instituto PoderData, a pedido do Instituto Clima e Sociedade (iCS), entre os dias 21 e 23 de agosto de 2021, com brasileiros e brasileiras com 16 anos de idade ou mais, ponderados parametricamente para refletir a composição da população brasileira. Ao todo, foram 2.500 entrevistas em 449 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro estimada é de +/- 2,0 p.p. para resultados do total da amostra. O intervalo de confiança é de 95%.