Gente da nossa terra encantou a Fórum Mundial de Bioeconomia nesta manhã de terça-feira, 19/10, em Belém. Foi o caso da empreendedora Fernanda Mourão Arruda, do Ateliê Xibé, de Alter do Chão, explicando técnicas de tingimento e estamparia natural com plantas, principalmente, do bioma amazônico.
Criada em 2020, a empresa persegue quatro passos. O primeiro é a estamparia e a tintura das peças, com componentes de origem vegetal produzidos por pequenos produtores que usam sistemas ecológicos em harmonia com o planeta. Em segundo, o uso somente de fibras orgânicas. Em terceiro, a parceria com mulheres e pequenos produtores da nossa região. E, por último, embalagens feitas com algodão orgânico.
“Não usamos mais plásticos e os clientes podem devolver todas as embalagens para nós reutilizarmos em outros produtos”, disse Fernanda no evento.
A empresa ainda faz o reaproveitamento da água oriunda do enxague das peças no cultivo de plantas tintórias.
“A Xibé transforma a vida das comunidades em arte”, disse a empreendedora.
Segundo conta, a valorização da floresta amazônica em pé faz parte do DNA da empresa para que o consumidor possa optar na escolha de produtos sustentáveis no vestir, e fazer durar.
Fernanda destacou ainda o papel da iniciativa privada no suporte de iniciativas sustentáveis, sem a qual os projetos podem ter vida curta.
“Nós precisamos de mais parcerias com as comunidades”, acrescentou. Os produtos da Xibé estão expostos no estande 18, na Estação das Docas, até a quarta-feira, 20.
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