A riqueza de sementes, fibras, cascas, folhas das mais diversas e tantos outros elementos da natureza estão prontos para serem usados por um mercado em franca expansão no mundo todo, o de biojoias, cuja principal característica é a sustentabilidade.
Além de não agredir o meio ambiente, as biojoias chamam a atenção de ambientalistas e de turistas estrangeiros. E Parauapebas tem matéria-prima de sobra para produção daquilo que vem sendo chamado de “joia do futuro”. Quase tudo está na Floresta Nacional de Carajás – a Flona Carajás – com seus mais de 400 mil hectares de área rica em fauna e flora amazônicas.
Atenta ao avanço no setor, a Prefeitura de Parauapebas formou a primeira turma de produção de biojoias, que será certificada neste mês, após 30 dias de curso básico oferecido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden), informou a Prefeitura na segunda-feira, 15/11. Um desfile vem sendo preparado para exibição das peças produzidas pelas artesãs e artesãos.
Com 29 mulheres e dois homens, a primeira turma aprendeu também sobre empreendedorismo, como criar sua própria empresa ou cooperativa e buscar recursos junto ao Banco do Povo. Para orientar e ensinar a turma, a prefeitura contou com a parceria do Sebrae, da Organização de Cooperativas do Brasil (OCB) e do Sicredi.
A orientação para os novos empreendedores é que trabalhem pensando no futuro além do Pará. “O curso está nos dando oportunidade de ter uma nova perspectiva, bem como nós olharmos nosso município como realmente merece ser visto. Ele tem um potencial enorme em fauna, flora, que nós podemos explorar e trabalhar de forma responsável e lucrativa também. Isso é sustentabilidade”, disse a aluna Luciene Padilha.
A meta da prefeitura é impulsionar a socioeconomia, introduzindo pedras preciosas da região, como a ametista, o citrino e o quartzo incolor, na produção das biojoias e cursos de lapidação, para agregar maior valor às peças.
Fonte: Com informações de Hanny Amoras e Prefeitura de Parauapebas