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Home»GENTE DA TERRA»Agricultura sintrópica muda a vida de produtora familiar de São Félix do Xingu
GENTE DA TERRA AGRICULTURA 7 de dezembro de 2021

Agricultura sintrópica muda a vida de produtora familiar de São Félix do Xingu

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Rosely ao lado do marido, filhos e neto
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Por Gisele Coutinho

Tem cacau, mas também tem acerola, milho, mandioca, feijão trepa-pau, goiaba, banana e muito mais. A terra é fértil. Tem de tudo nos 3,5 alqueires onde moram Rosely Alves Dias, o marido, um casal de filhos, um neto e outros dois filhos na Colônia Linhares de Paiva, setor Xadazinho, município de São Félix do Xingu. Rosely nasceu em Cocalinho, Mato Grosso, e desde 1989 mora no Pará.

As terras de Rosely e sua família é a primeira com implementação na região da chamada agricultura sintrópica, que se resume em não utilizar nada além do que o meio ambiente pode oferecer, em harmonia com a natureza, seguindo sua lógica. O termo se popularizou com a novela “Velho Chico”, da TV Globo, em que o personagem Miguel sugere a adoção da agricultura sintrópica nas terras do pai de Olívia.

A implementação do modelo parte de ações da organização The Nature Conservancy (TNC) em parceria com empresas privadas e o Ideflor-Bio, que instalou na área Unidades Demonstrativas de Sistemas Agroflorestais (SAFs).

“Vim para o Pará com meus pais. Casei em 1998 e desde então seguimos nas atividades da agricultura familiar. Meu marido já era envolvido com as associações e passei a viver o cooperativismo para lutar por nossos direitos. As coisas não são fáceis, mas não podemos desistir dessa luta. Muita coisa já mudou aqui”, diz a produtora ao Pará Terra Boa.

Rosely preside a Associação dos Produtores Rurais Aliança do Xingu (Aprax) e, assim como outros associados, recebe apoio do projeto Cacau Floresta, iniciativa da TNC, que teve início em 2012, em São Félix do Xingu. Com a proposta de expandir para outros municípios paraenses e Estados brasileiros, a iniciativa é uma alternativa ao produtor para que ele possa aumentar sua renda de forma sustentável.

“Temos ali um Centro de Referência de Capacitação para associados e produtores da região. Tem muitas pessoas cadastradas de São Félix e de Tucumã. Também apoiamos o viveiro com sementes, mudas e todo monitoramento dessas práticas e renda aos produtores”, afirma o técnico do TNC Samuel Tararan.

A agricultora familiar reforça a importância de parceiros no campo diante da dificuldade geral do produtor rural de escoar sua produção.

“Nossas atividades na associação são para as famílias em busca de melhorias de vida, trabalhando com implantação de SAF’s, cacau, produção de mudas de essência florestal em geral, hortaliças e produção de polpas de frutas. E os grandes desafios que enfrentamos são na hora da venda e exportação, pois o município não oferece muitas opções. O único acesso que temos disponível é a feira, o PNAE e o PAA”, conta Rosely, em referência ao Programa Nacional de Alimentação Escolar e Programa de Aquisição de Alimentos.

Nem tudo é colheita. A dificuldade para manter a produção é constante e, segundo ela, o maior gargalo é o investimento.

“Esse apoio técnico faz muita diferença na nossa vida. Algumas pessoas conseguem linhas de crédito. Nós não conseguimos. A burocracia é muito grande. O discurso para acesso a crédito é muito bonito, mas para acessar, os juros são muito altos. E ainda tem essa insegurança com esse governo. Temos muito medo ainda, mas estamos trabalhando”, desabafa Rosely.

Rosely aponta ainda a pulverização de agrotóxicos como um dos principais fatores de insegurança ao produtor por causa de contaminação das lavouras e danos à saúde das comunidades. Segundo a agência Pública, nos últimos 10 anos, soja e pecuária foram responsáveis pelo despejo de agrotóxicos sobre a floresta amazônica e outros biomas numa área correspondente a 30 mil campos de futebol.

“Estamos plantando, reflorestando. É um orgulho contribuir para a Amazônia e para o mundo. O que nos deixa inseguro é a ameaça do agrotóxico”, conta.

“Sabemos que estamos reflorestando, mas nada a gente vê dos órgãos competentes no combate ao agrotóxico. As leis existem só no papel. A gente vive ameaças na região enquanto fazemos esse trabalho que é para o mundo”, acrescenta.

Agricultura sintrópica

Agricultura sintrópica é o termo designado a um sistema de cultivo agroflorestal baseado no conceito de sintropia. Ele é caracterizado pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente.

Essa vertente agrícola busca inspiração na dinâmica natural dos ecossistemas que não sofreram interferência humana para um manejo sustentável.

A agricultura sintrópica foi idealizada e difundida pelo agricultor e pesquisador Ernst Götsch em 1948.

Enquanto trabalhava com pesquisas em melhoramento genético, Ernst começou a se questionar se não seria mais sensato melhorar as condições de vida das plantas, em vez de alterá-las geneticamente para que sobrevivessem à escassez de nutrientes e condições climáticas não ideais.

Assim, ele começou a redirecionar o seu trabalho para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.

Ernst Götsch chegou ao Brasil em 1982 e, dois anos depois, adquiriu a Fazenda “Fugidos da Terra Seca”, localizada na Bahia. A propriedade é conhecida como Fazenda “Olhos D’água”, pela quantidade de nascentes que foram recuperadas por meio do trabalho sintrópico desenvolvido.

Nesse sistema, as plantas são cultivadas em consórcio e dispostas em linhas paralelas, intercalando espécies de portes e características diferentes, visando ao aproveitamento máximo do terreno e levando em consideração a manutenção e reintrodução das espécies nativas.

Fonte: própria e Julia Azevedo para o site ecycle

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