O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou que o governo está investindo mais de R$ 5 bilhões com a COP30. Na terça-feira, 17, ele participou em Brasília do seminário Desafios 2025: o Futuro do Brasil em Pauta, em que apresentou os preparativos do Estado para receber a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada em novembro de 2025, em Belém.
“Tudo vem sendo destinado a obras estruturantes, que estabelecem novos marcos de convivência e resiliência urbana. O legado mais importante é fazer da área ambiental parte desta ‘nova era’, de um hábito e de uma ‘atitude’ que precisam se tornar a marca do nosso país”, enfatizou o chefe do Executivo paraense.
Promovido pelo jornal Correio Braziliense, o evento reuniu especialistas e autoridades para o debate de propostas que fomentem o crescimento econômico sustentável, moderno e inclusivo, alinhado às necessidades ambientais e às transformações globais.
“Pude apresentar aquilo que o Estado está fazendo na agenda ambiental, na construção de desenvolvimento sustentável, as estratégias de mercado de carbono e concessão de restauro, garantindo que nós possamos conciliar empregos verdes, oportunidades de desenvolvimento com a floresta viva e, claro, redução de desmatamento, para que, com isto, possamos cumprir com as metas do Pará e as metas do Brasil”, ressaltou Helder Barbalho
O governador afirmou que o Pará, não quer apenas ser sede, mas protagonista “desse debate que será decisivo para o que vamos viver em 2025 e também na década seguinte”.
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Raul Jungmann, afirmou que a COP30 precisa avançar na definição do financiamento da adaptação climática. “Não há transição se você não tiver recursos econômicos para fazê-la”, acrescentou.
“Temos que acreditar que vamos conseguir fazer no seio da Amazônia uma COP da virada, porque não temos mais tempo”, afirmou o diretor-presidente do Ibram.
A secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, disse que a COP30 é uma oportunidade singular para o Brasil mostrar sua liderança no combate às mudanças climáticas, com uma agenda focada em temas como a adaptação, transição justa e financiamento.
“É o Brasil se colocando como um país que quer e consegue liderar uma transformação ecológica”, disse ,