Segue em exibição em Nova York, nos Estados Unidos, a exposição “Deep Marajó: Contemporary Marajoara Ceramics’ , que apresenta cerâmicas produzidas a partir de técnicas características encontradas no maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, o arquipélago do Marajó, no Pará.
A mostra, com peças sobre mitos e histórias orais de grupos amazônicos, acabaria no próximo dia 20 de maio, mas foi adiada para 22 de julho, de acordo com O Liberal.
“Deep Marajó: Contemporary Marajoara Ceramics’ é uma parceria do Americas Society (AS) em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
Helena Pinto Lima, pesquisadora titular na área de Arqueologia do Museu Goeldi e uma das responsáveis pela exposição, explicou a proposta ao Portal Amazônia quando a mostra foi inaugurada, em janeiro último: a ideia que quisemos passar foi a de diversidade, e mostrar as raízes profundas que as artes marajoaras têm desde os primórdios da ocupação do arquipélago.
“Mas o mais importante é enfatizar que esta arte, milenar, está muito viva nas mãos dos artistas locais. Trazemos réplicas, leituras e releituras contemporâneas da cerâmica arqueológica marajoara, e também criações escultóricas sensíveis inspiradas na relação que as pessoas possuem com os mangues”, pontua Helena, que é a curadora da Coleção Arqueológica do Goeldi e coordena o projeto Replicando o Passado.