Este sábado, 25/06, marca os 13 anos da morte do rei do pop, Michael Jackson. Mas não somente. É o dia em que exaltamos algumas das belezas naturais da nossa terra boa usada como cenários pelo astro da música no clipe “Earth Song”, de 1995. Trata-se da Fazenda Treviso, em Belterra (PA), e da Floresta Nacional do Tapajós. Sete figurantes paraenses participaram da produção. Michael, no entanto, gravou sua parte em estúdio.
A canção de 27 anos atrás fala da destruição da natureza pela humanidade, comprometendo o futuro das próximas gerações. Lamenta a morte de animais, do sangue derramado pela ganância, da poluição dos mares, das queimadas, das vítimas de guerras, de um mundo cuja vida não tem valor.
Hoje a Fazenda Treviso é ponto turístico da região. Seu proprietário, seu Antônio Leite, conversou com “O Liberal” sobre aquele momento histórico:
“Foi bem animado, muito movimento, não estávamos acostumados com isso por aqui.Cerca de 70 pessoas vieram pra cá, usavam dois motores de ultraleve para fazer o vento, muita gente catando folhas no mato e soltando. E aqui ficou como se fosse o cartão-postal da fazenda, essa árvore tem muitos significados”, diz seu Antônio em referência à árvore de angelim vermelho, toda imponente, que hoje encanta os visitantes.
A letra de “Earth Song” diz:
E quanto ao nascer do sol? E quanto à chuva? E quanto a todas as coisas que você disse que iríamos ganhar? E quanto aos campos de morte? Existe tempo. E quanto a todas as coisas que você disse que eram minhas e suas? Você já parou para notar todo o sangue que nós derramamos antes? Você já parou para notar? Esta Terra está chorando, ela está chorando litorais.
O que nós temos feito para o mundo? Olhe o que nós temos feito. E quanto a toda a paz que você prometeu a seu único filho? E quanto aos campos floridos? Haverá um tempo. E quanto a todos os sonhos que você disse que eram seus e meus? Você já parou para notar? Todas as crianças mortas com a guerra. Você já parou para notar? Esta Terra está chorando, ela está chorando litorais.
Eu costumava sonhar. Eu costumava olhar além das estrelas. Agora eu não sei onde estamos. Embora eu saiba que nós fomos longe. E quanto ao ontem? E quanto aos mares? O céu esta caindo. Eu não consigo nem respirar. E quanto à apatia? Eu preciso de você. E quanto ao valor da natureza? É o ventre do nosso planeta.
E quanto aos animais? Transformamos reinos em poeira. E quanto aos elefantes? Temos perdido sua confiança. E quanto ao choro das baleias, devastando os mares? E quanto às florestas? Queimadas apesar dos nossos apelos. E quanto à terra santa? Dilacerada por ganância. E quanto ao homem comum?
Não podemos deixá-los livres! E quanto às crianças morrendo? Não podemos ouvi-las chorar. Onde foi que nós erramos? Alguém me fale o porquê. E quanto aos bebês? E quanto aos dias? E quanto a toda a sua alegria? E quanto ao homem? E quanto ao homem chorando? E quanto a Abraão? E quanto à morte novamente? Não damos a mínima.
Reveja abaixo o clipe e relembre com orgulho desta terra que precisa proteção: