Apoiar bionegócios e estimular a economia de baixo carbono no Pará é um dos principais objetivos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que levou 12 pequenas empresas do ramo de produtos sustentáveis à Estação das Docas, em Belém, da quarta-feira, 4, durante o Fórum da Amazônia, e no sábado, 7, e domingo, 8, na Trasladação e no Círio de Nazaré.
O marketplace da bioeconomia contou com um grande fluxo de pessoas, incluindo turistas e artistas que visitaram a capital paraense. Segundo o titular da Semas, Mauro O’de Almeida, mais do que defender a transformação econômica, é necessário agir.
“Apoiar o empreendedorismo voltado para a bioeconomia no Pará é um dos objetivos da Semas, porque acreditamos que esse é o caminho ideal para chegarmos cada vez mais próximo do nosso propósito, que é promover a transformação desse modelo econômico em um sistema mais sustentável, com respeito ao meio ambiente”, disse o secretário.
De acordo com ele, ao lançar o Plano Estadual de Bioeconomia, o governo paraense assumiu o compromisso de agir para concretizar os objetivos ali estabelecidos. “E é o que temos feito, seja por meio dessa ação em específico, seja com ações nos territórios, implantando espaços de inovação e incentivando a economia criativa a partir da sociobiodiversidade”, completou Mauro O’de Almeida.
Oportunidade
Paulo Reis, da empresa Amazonique, que produz sucos e bebidas com frutas da Amazônia, disse que o convite do Governo do Pará para estar na varanda de Nazaré foi uma grande visibilidade para os seus produtos.
“É muito importante nesse momento em que estamos recebendo o mundo inteiro aqui ter espaço pra mostrar que a gente produz, além de cultura, produtos relevantes que podem atingir o mercado nacional, que já atingem o mercado local e simbolizam um pouco da nossa criatividade, das nossas tecnologias e do nosso potencial quanto a negócios que se baseiam na bioeconomia”, ressaltou Paulo Reis.
De acordo com Reis, o governo do Pará tem tido uma liderança nacional no sentido de colocar a bioeconomia como uma pauta importante para o País.
“Eu acho que é incrível a gente estar vivendo um momento em que as nossas principais características, a nossa cultura e a nossa biodiversidade também são parte de um projeto de desenvolvimento para a região. Acho que é muito mais provável que a gente consiga uma melhor qualidade de vida pra população em geral, tecnologia e inovação pra geração de renda”, explicou o empreendedor.
Entre os negócios apoiados estavam as empresas Da Tribu, Filha do Combu, Amazon Artesanal, Ju Carepa, Amazônia Artesanal, CampoSoap, Jambu Sinimbu, Horta da Terra, Giana Rocha e Socorro Magalhães, Tahnity Ecosméticos, Amazon Oil e Amazonique.
Fonte: Agência Pará