O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Governo do Pará a criação de um comitê de crise composto por entidades e órgãos municipais, estaduais e da União. O objetivo é de amenizar os efeitos da seca prolongada e garantir a segurança alimentar de povos e comunidades tradicionais que vivem no oeste do Pará,
Em todo Pará, 24 municípios paraenses estão em situação de emergência por causa da estiagem.
De acordo com o MPF/PA, a falta de chuva tem intensificado problemas históricos, como as dificuldades de transporte fluvial, com famílias isoladas em razão do desaparecimento das hidrovias, falta d’água e escassez de empregos para os pescadores. Sem contar as nuvens de fumaça que atingem a cidade de Santarém há semanas, que afetam não só o meio ambiente, mas a saúde da população.
“O quadro impacta de forma desproporcional os povos indígenas e tradicionais da Região Norte, que sofrem de forma mais intensa com as mudanças climáticas, em razão do processo de discriminação e injustiças sociais a que são submetidas as minorias étnicas, raciais e regionais”, afirma o MPF.
No Marajó também a situação está preocupante. Além de rios secando, animais morreram, incluindo jacarés, búfalos, cavalos, peixes e até cobras. segundo o g1
O governo do estado e federal anunciaram semana passada um pacote de medidas para enfrentar a crise.