O governador Helder Barbalho lançou nesta segunda-feira, 3, o programa Energia Limpa, uma iniciativa para reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis e diminuir os custos da energia elétrica no estado.
“Nós estamos lançando o programa Energia Limpa para a produção de energia fotovoltaica. A intenção é que com esta produção, possamos garantir o consumo de energia de todos os prédios públicos do Estado, gerando economia para o custeio da máquina pública, garantindo com que o Estado seja utilizador de energia renovável”, afirmou o governador.
Helder Barbalho afirmou, também, que o programa busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera. A expectativa, segundo ele, é atender, com a usina, 106 prédios públicos e que objetivo é chegar até 2025, com todos os prédios públicos do Pará, consumindo energia renovável.
“ Com todas as plantas prontas, o nosso Estado terá uma economia de mais de R$140 milhões de reais ao ano para que esse recurso possa ir para as obras, por exemplo. Sem dúvida é um grande passo na adoção de energias limpas e renováveis”, declarou a secretária de Estado de Administração e Planejamento, Elieth Braga.
Durante o lançamento do Energia Limpa, foi assinado um termo de cooperação entre a Secretaria de Estado de Administração e Planejamento (Seplad) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) que tem como propósito a construção de uma usina fotovoltaica de 10MW no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá.
Somente essa primeira usina irá possibilitar uma economia mensal de mais de R$1 milhão de reais aos cofres públicos. Esta será uma usina piloto que suprirá a demanda energética dos prédios administrativos do Estado.
O Estado do Pará possui um potencial enorme de geração de energia e a usina do PCT Guamá irá evitar a emissão de 6.294.460 kg de CO 2 anualmente. O projeto tem um investimento de R$60 milhões de reais e será dividido em etapas, após a implantação da usina piloto, a previsão é que sejam construídas usinas solares nas demais regiões de integração para suprir os prédios públicos do interior.
Fonte: Agência Pará