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Home»ECONOMIA»Projeto Borracha Nativa promove comunidades em Altamira com comércio justo de látex
ECONOMIA MEIO AMBIENTE 25 de julho de 2022

Projeto Borracha Nativa promove comunidades em Altamira com comércio justo de látex

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O desenvolvimento do processo de produção da Manta de Borracha Seca. Na foto de 2018, Marivan Xipaya em uma das oficinas promovidas pela Mercur. Foto: Lilo Clareto/ISA
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Por Gisele Coutinho

Lembra daquela borracha escolar de duas cores, azul e rosa, que fez parte da vida de várias gerações das nossas famílias e ainda faz? Sabia que ela é feita de borracha natural a partir de látex das seringueiras, uma matéria-prima renovável, que se regenera na natureza e que parte dela é nativa do Pará?

Em Altamira, o projeto Borracha Nativa, da empresa quase centenária Mercur, tem provado ser possível remunerar a população local com o que a natureza oferece. É uma alternativa de trabalho nessa terra marcada por invasões de terra, destruição florestal, queimadas e transformações trazidas pela construção da hidrelétrica Belo Monte.

O coordenador do Laboratório da Mercur, João Carlos Vogt, conversou com o Pará Terra Boa sobre esse capítulo do município. Desde 2010, o projeto de extração do material é desenvolvido em quatro reservas extrativistas, de Riozinho do Anfrísio, do Rio Iriri,do Rio Xingu e das Terras Indígenas Xipaya, sob orientação do Instituto Socioambiental (ISA), além da parceria com Rede de Cantinas Terra do Meio, que reúne 14 associações indígenas, ribeirinhas e da agricultura familiar.

“Nossa ideia sempre foi dar garantia de compra. Quando começamos, eles vendiam a R$ 1 o quilo da borracha e propomos pagar R$ 4 o quilo. Criamos uma relação de confiança com os povos da floresta”, conta João Vogt. Hoje, o bloco de borracha é comprado pela Mercur por R$ 13 o quilo, e a manta de borracha a R$ 20 o quilo.

A manta é mais valorizada por ir direto para a fábrica da Mercur, enquanto o bloco precisa passar por uma usina. Os valores são pagos de acordo com a quantidade produzida.

“Em nenhum momento exigimos quantidades. O jeito de vida deles é diferente. Se eles têm castanha, eles vão colher castanha. Não vamos impor o quanto queremos comprar, compramos o quanto eles produzem. Teve ano que compramos cinco toneladas. Em 2021, compramos duas toneladas. É um volume que representa uns 2% do que precisamos de borracha nativa na Mercur”.

Para suprir economicamente a demanda, a empresa tem como principal origem o Estado de São Paulo. João Vogt explica que enquanto um seringueiro “sangra” de 800 a 1200 árvores por dia em São Paulo, onde as árvores estão plantadas para esse fim, lado a lado, em uma floresta, o trabalho diário é de alcançar 100 a 200 árvores sangradas.

“Temos que pensar no custo superior, logística, deslocamento. Por números, a borracha de São Paulo é mais barata, mas quando falamos sobre agregar serviços socioambientais, você percebe que é um valor muito além do preço. É preciso mensurar esse valor socioambiental para a sociedade como um todo.”

Manejo

Extraído do tronco da seringueira por cortes na casca da árvore, em caminhos na mata nativa paraense chamados “estradas de seringa”, a coleta do látex é realizada na época de estiagem, entre os meses de junho e dezembro.

Esse leite que sai das árvores é utilizado para a fabricação de sacos emborrachados (encauxados), utensílios de produção e de uso familiar e comercializado em forma de blocos e mantas de borracha.

O mais comum antigamente era a extração com uso de fogo, para confecção dos chamados blocos defumados.

“Isso fazia muito mal para as pessoas. Desenvolvemos com eles juntando os saberes tradicionais com o trabalho dos nossos técnicos novos manejos, melhorando algumas formas de fazer e desenvolvendo ouras”, afirma João.

O extrativista extrai o leite, leva para casa, limpa essa matéria-prima, deixa coagular com produtos da floresta e depois de uns dias prensa como um bloco para ser comercializado.

“Outro processo é a manta, que depois de limpar o leite, deixar de um dia para o outro com o coagulante, passa por máquinas de macarrão, daquelas de fazer massa, que levamos para eles. Dali, sai a manta fina, que vai para o varal para secar por uns 7 ou 8 dias. Um processo simples, manual, que pode ser levado para a floresta, como uma tecnologia adequada para esses povos”.

Mantas de borracha secando no varal. Foto: ISA

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