O Banco da Amazônia, o BID Invest, membro do Grupo BID, e a IFC, do Grupo Banco Mundial, assinaram durante a COP28 um acordo de colaboração para que as três instituições atuem em ações de coinvestimento de projetos de desenvolvimento sustentável na região amazônica. As informações são da Exame.
A ideia é que os bancos atuem na identificação de potenciais projetos e alinhem suas estratégias, políticas e objetivos para impulsionar o crescimento econômico inclusivo e sustentável na Amazônia brasileira.
Segundo as informações divulgadas, a parceria pretende dar escala a empreendimentos que sejam social, ambiental e economicamente sustentáveis por meio do programa Amazônia Sempre, lançado em agosto passado e que prevê um aporte adicional de US$ 5 bilhões para financiamento de projetos na região pelos próximos 10 anos.
O programa é uma iniciativa do BID direcionado ao investimento em quatro eixos: combate ao desmatamento; bioeconomia; desenvolvimento de pessoas; infraestrutura, cidades sustentáveis e conectividade; e agricultura, pecuária e silvicultura sustentáveis e de baixo carbono.
Ainda durante a COP28, diversos bancos multilaterais de desenvolvimento publicaram um conjunto de princípios comuns para monitorar o financiamento positivo para a natureza. A resolução está alinhada à Declaração Conjunta sobre a Natureza, as Pessoas e o Planeta assinada na COP26 e com o Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal.
No documento, as instituições defendem a implementação de finanças positivas para a natureza, que seriam financiamentos voltados ao apoio de ações que protegem, restauram ou melhoram o uso sustentável e a gestão da natureza. Além disso, o documento reforça que o investimento na natureza contribui para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) e contribui para a solução de problemas nas áreas de saúde, empregabilidade, desigualdade, mudanças climáticas, produção de alimentos, entre outras.
Em Dubai, o BID se comprometeu ainda a triplicar o financiamento climático ao longo dos próximos dez anos alcançando a marca de US$ 150 bilhões.