Os Diálogos Amazônicos começou nesta sexta-feira, 4, em Belém, já com a criação de dois grupos de trabalho (GT) do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão: o da Amazônia e outro para a restauração de áreas degradadas.
A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Jader Filho (Cidades) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além do governados do Pará, Helder Barbalho, e do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, estão presentes.
“Não dá para discutir o desenvolvimento econômico e social do Brasil sem discutir e fortalecer a Amazônia, […] não só do ponto de vista territorial, mas a importância do seu potencial econômico, importância da identidade cultural, de tudo aquilo que a gente tem para descobrir. Fortalecer a Amazônia brasileira é um grande ativo para o desenvolvimento do Brasil. Para o presidente Lula, a Amazônia não é problema, a Amazônia é solução”, afirmou Padilha, sobre GT do meio ambiente.
De acordo com o ministro das Relações Institucionais, o grupo de trabalho da Amazônia terá o prazo de 60 dias para construir propostas. “É muito positivo que ele ocorra no marco da Cúpula da Amazônia”, avaliou. “Para o presidente Lula, a Amazônia não é problema, a Amazônia é solução e é um grande ativo para o desenvolvimento econômico brasileiro”, concluiu.
Ele reiterou o discurso de não é preciso derrubar floresta para produção agrícola, ao comentar sobre a importância do Grupo de Trabalho que foi criado para cuidar da recuperação de áreas degradadas. A iniciativa, segundo o ministro, precisa da união de vários setores – do agronegócio a agricultura familiar, de ministérios a bancos – para criar “o mais rápido possível” uma proposta de recuperação dessas terras, com o objetivo de aumentar a produção agrícola e gerar mais renda na área rural.
“A gente não precisa derrubar a floresta, é possível aumentar a produtividade e a extensão da produção com mais tecnologia, modernização, respeito, financiamento. Temos um plano safra histórico lançado pelo governo federal e é possível aumentar a área de produção do Brasil se a gente tiver um forte programa de recuperação das áreas degradadas”, pontuou..