Imagina só toda a vegetação paraense registrada em um acervo, uma espécie de museu científico. Assim é um herbário: uma coleção científica, composta por amostras de plantas secas de diversos ecossistemas, servindo como registro e referência sobre a vegetação e flora de uma determinada região.
Eis que o Pará, atualmente, abriga o terceiro maior herbário científico da Amazônia e sétimo do Brasil. O Herbário da Embrapa Amazônia Oriental foi criado em 1945, quando ainda era chamado Instituto Agronômico do Norte, agora conhecido por Herbário IAN. Sua principal missão é gerar conhecimento e contribuir para o manejo e conservação da flora amazônica.
Agora pensa o quão valiosa é essa fonte de documentação e informação sobre a Amazônia. Égua! Entre a coleção estão 8 mil amostras de madeira, 700 frutos desidratados e 289 em meio líquido, 30 mil fotografias, 321 amostras de flores em meio líquido e muito mais.
As consultas às coleções botânicas do histórico Herbário IAN e o constante aumento do número de amostras e atualização do acervo reforçam o papel da instituição como referência nacional e internacional no cenário das pesquisas científicas relacionadas a plantas, suas origens, identificação e classificação.
Esse valor todo cultivado no Pará foi tema da pesquisa “A contribuição do Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental às pesquisas técnico-científicas”, que apresenta um panorama recente da movimentação de demandas por identificação de espécies, visitas de especialistas do Brasil e exterior e intercâmbio de material botânico, consideradas as três atividades centrais do herbário.
Dá um orgulho danado ver isso tudo sendo preservado em nossas terras. As consultas ao acervo do Herbário IAN, bem como visitas guiadas, devem ser agendadas por telefone (91) 3075-6213. O Herbário funciona no Museu Emílio Goeldi.
Fonte: Embrapa Amazônia Oriental