O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Pará (Senar-PA) celebraram, na segunda-feira, 13, em Belém, a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de promover avanços na agropecuária e nas cadeias produtivas de base florestal.
O acordo abre caminho para a implementação de métodos agrícolas integrados, com destaque para os Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Essas técnicas inovadoras combinam produção agrícola, pecuária e florestal em um mesmo espaço, promovendo a diversificação da produção, a preservação do meio ambiente e a geração de renda para as famílias rurais.
A busca por práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes é fundamental para enfrentar as mudanças climáticas, que tanta destruição tem causado, por exemplo, no Rio Grande do Sul nos últimos dias.
Com a necessidade de se adaptar às características únicas do Pará, o termo também prevê projetos específicos voltados aos sistemas produtivos do estado. Ações direcionadas à implantação, acompanhamento e consolidação de estratégias adaptadas à realidade local serão fundamentais para o sucesso da iniciativa.
Para garantir a efetivação das atividades propostas, cada entidade designará profissionais experientes que serão responsáveis por coordenar a execução do Termo de Cooperação Técnica e dos planos de trabalho A formação e o aprimoramento das capacidades dos trabalhadores rurais também serão prioridades, com a oferta de vagas em treinamentos relacionados à formação profissional e à promoção social.
“São estratégias que estão alinhadas com práticas que visam a preservação do meio ambiente e a promoção de um futuro mais sustentável para a região. Incentivar esse tipo de trabalho é uma das nossas metas e com a contribuição do Senar poderemos atingi-los com seguridade”, afirmou o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, à Agência Pará.
O documento estabelece, ainda, a colaboração mútua entre as partes envolvidas, visando a realização conjunta de atividades, desenvolvimento de ações relevantes para monitoramento de impactos, disseminação de técnicas alternativas no meio rural e a elaboração de propostas de projetos a fundos nacionais e internacionais. A intenção é fortalecer a atuação conjunta em prol do desenvolvimento sustentável e da conservação ambiental.