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Home»MEIO AMBIENTE»Insegurança alimentar afeta moradores da região impactada pela hidrelétrica de Belo Monte
MEIO AMBIENTE 10 de maio de 2024

Insegurança alimentar afeta moradores da região impactada pela hidrelétrica de Belo Monte

Pesquisa revela que 61% dos moradores de Altamira sofrem com problema; impacto maior é em reassentados
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Usina Belo Monte.Foto: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas
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A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte transformou o Rio Xingu e provocou impactos diretos na vida das populações locais. Perda da biodiversidade, a mortandade e queda na reprodução dos peixes, riscos de assoreamento, prejuízos à navegação e o aumento da violência são apenas alguns dos efeitos observados em Altamira, onde pesquisadores descobriram também que a maioria dos moradores está vulnerável à insegurança alimentar.

A revelação foi divulgada em artigo no International Journal of Environmental Research and Public Health. Segundo o estudo, 61% dos domicílios de Altamira apresentam algum nível de insegurança alimentar e nutricional, definidos conforme a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia).

Nessa metodologia, informações socioeconômicas são cruzadas com as respostas dos entrevistados sobre a quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos em categorias que vão desde o insuficiente até o patamar adequado.

“Verificamos que os piores níveis de insegurança alimentar e nutricional estavam associados a domicílios mais pobres, cujos responsáveis possuíam baixo nível de escolaridade e taxas mais elevadas de desemprego. Além disso, os domicílios que sofriam mais de insegurança alimentar tinham um maior número de moradores. As famílias deslocadas de suas antigas áreas de moradia e reassentadas também enfrentavam insegurança alimentar maior”, resumiu o demógrafo Igor Cavallini Johansen em entrevista à Agência Fapesp.

De acordo com a pesquisa, a combinação de diferentes fatores contribuiu para produzir a situação de insegurança alimentar, porém o fenômeno foi intensificado pela pobreza e pelo deslocamento de várias comunidades para os Reassentamentos Urbanos Coletivos (RUCs), assim como houve um agravamento com a pandemia de Covid-19.

“O impacto causado pela construção da barragem aumentava significativamente a probabilidade de os moradores residirem em áreas de reassentamento; isso ampliava as chances de a família pertencer às camadas sociais mais pobres; o que, por sua vez, implicava risco de insegurança alimentar. Em 69,7% dos domicílios, os moradores tiveram maior dificuldade de acesso às quantidades e tipos desejados de alimentos após a conclusão da construção da barragem, em 2015″, acrescenta Johansen.

Para os pesquisadores, as evidências sobre o alto índice de ocorrência de insegurança alimentar na região da usina de Belo Monte revelam que os impactos socioambientais do empreendimento foram subdimensionados e seu retorno social continua inferior ao dano provocado.

 “Foi chocante constatar um quadro com 61% de insegurança alimentar quando o consórcio construtor da hidrelétrica alega ter investido R$ 6,5 bilhões (aproximadamente U$ 1,3 bilhão) na região voltados a ações socioambientais e de sustentabilidade no período entre 2016 e 2022. O que foi feito desse dinheiro todo?”, questiona Igor Johansen.

Altamira impactos socioambientais insegurança alimentar PRINCIPAL Usina Hidrelétrica de Belo Monte
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