Aproximadamente 2.400 m³ de madeira retirados de comunidade do Arapiuns, na Operação Bodó I, foram apreendidos e doados à Prefeitura de Porto de Moz, segundo informações do g1. O valor estimado dos bens é de cerca de R$ 3,2 milhões e a empresa responsável pela carga foi multada em R$ 750 mil.
Realizada no Rio Amazonas, município de Porto de Moz, a apreensão aconteceu no dia 7 de março. A madeira que foi extraída na comunidade São Luís, localizada na região do Rio Arapiuns, estava sendo transportada em duas balsas (Dona Antônia e Miss Inglaterra), mas de acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a documentação estava em desconformidade com a licença obtida para o transporte.
A operação foi deflagrada por equipes do Ibama, ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade) e Força Nacional. Constatada a irregularidade, os agentes autuaram a empresa GF Empreendimentos e Serviços de Máquinas Eirelli por “transportar madeiras em toras em desconformidade com a licença obtida”.
Apenas uma das balsas (balsa Dona Antônia) constava na licença para o transporte, o empurrador nomeado “AS II” e a balsa “Miss Inglaterra” não estavam cadastrados nos sistemas de controle oficiais. O volume de madeira verificado no comboio transportador era quase o dobro do permitido na licença obtida e algumas espécies encontradas na carga não constavam nos documentos apresentados pela empresa.
Além da doação da madeira à Prefeitura de Porto de Moz, as balsas usadas no transporte das toras de madeira ficaram sob a guarda da empresa autuada, na condição de fiel depositária.
