Desde a última quarta-feira (27), o pagamento do programa Bolsa Verde está sendo realizado pela primeira vez desde 2017, quando foi interrompido. Nesta etapa, serão beneficiadas 6.251 famílias de baixa renda em comunidades que atuam na conservação ambiental. O benefício trimestral é de R$ 600 e é destinado a famílias reconhecidas por sua atuação em unidades de conservação ou assentamentos agroextrativistas.
O programa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e, no momento, abrange 21 unidades de conservação, como Reservas Extrativistas (Resex), Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e Florestas Nacionais. A iniciativa busca valorizar o papel das comunidades na preservação ambiental e estimular ações essenciais, como o próprio levantamento de beneficiários, fortalecimento de associações e mobilização do conselho gestor.
O benefício é destinado para famílias de baixa renda que estejam inscritas no CadÚnico. Para consultar se ele está disponível para sua família, acesse a plataforma de validação do Programa Bolsa Verde (clique aqui). Para se inscrever, o Responsável Familiar (RF) deve assinar um Termo de Adesão, em que serão especificadas as atividades de conservação a serem desenvolvidas.
A adesão pode ser realizada na modalidade individual, com o cadastro direto da família pela plataforma SOUGOV.BR na página do Bolsa Verde. Há ainda a modalidade coletiva, com famílias beneficiárias representadas por uma associação comunitária legalmente constituída.
A expectativa é que o benefício inclua as cerca de 100 mil famílias em 89 unidades de conservação devidamente elencadas e informadas ao Programa até o final do próximo ano. Além da transferência de renda, o Programa Bolsa Verde articula fomento e extensão, além da mobilização em torno de outras linhas de apoio fundamentais, como fomento às cadeias da sociobiodiversidade.
As organizações comunitárias e equipes de gestão das unidades de conservação, sob orientação da Coordenação de Articulação de Políticas Públicas (COPCT/ICMBio) realizam trabalhos constantes de mobilização social, capacitação e esclarecimentos para garantir o acesso a todos os que possuem o direito. Localmente, também são realizadas atividades de criação e atualização dos cadastros e das listas de beneficiários.
Fonte: ICMBio