Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Brasil propõe resposta global contra incêndios florestais

COP30

‘COP é o lugar para resolver financiamento climático’, diz economista

MEIO AMBIENTE

Jambu pode ajudar a combater inflamações no corpo, diz estudo

TECNOLOGIA
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Brasil propõe resposta global contra incêndios florestais
  • ‘COP é o lugar para resolver financiamento climático’, diz economista
  • Jambu pode ajudar a combater inflamações no corpo, diz estudo
  • Projeto quer quadruplicar produção global de combustíveis sustentáveis no Brasil
  • Conseguimos pré-consensos para negociações, diz presidente da COP30
15 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»Bioeconomia na Amazônia só é viável com envolvimento da população e de todos os setores
MEIO AMBIENTE 22 de junho de 2023

Bioeconomia na Amazônia só é viável com envolvimento da população e de todos os setores

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Por Ericka Pinto

Mais de 300 líderes e cientistas se reuniram em Belém (PA), nos dias 21 e 22 de junho, com o objetivo de estabelecer um pacto regional que promova um desenvolvimento sustentável, fundamental para evitar o ponto de degradação irreversível do bioma amazônico, na Conferência Pan-Amazônica de Bioeconomia.

Durante os dois dias especialistas locais, regionais e internacionais, incluindo representantes governamentais, líderes comunitários, empresariais, investidores, cientistas, pesquisadores, ONGs e movimentos sociais discutiram  aspectos-chave, como financiamento, tecnologia, legalidade das cadeias produtivas e o papel das cidades na multiplicação de valor dos produtos e serviços da bioeconomia.

Para todos, ficou a certeza de que a essa bioeconomia só é viável com a participação de todos os setores da sociedade.

Para o cientista Carlos Nobre, co-presidente do Painel Científico para a Amazônia, não há outro caminho para evitar um colapso climático que não seja o da bioeconomia, pensado e construído em coletividade com as populações tradicionais, somando a esses conhecimentos a ciência e a tecnologia.

“Se não desenvolvermos essa bioeconomia, se continuarmos expandindo a economia tradicional, que não enxerga valor na floresta em pé, a Amazônia desaparecerá. Este evento é muito importante para comunicar a importância e a urgência do fortalecimento dessa nova bioeconomia, e como ela beneficiará a região, combaterá a emergência climática, protegerá a imensa biodiversidade da floresta e melhorará a qualidade de vida de todos os povos amazônicos, tanto rurais quanto urbanos”.

Durante a conferência, destacou-se o potencial econômico da bioeconomia, considerando não apenas os produtos nativos rastreáveis, mas também os 270 produtos da biodiversidade utilizados pelos povos indígenas.

No painel “Rumo a uma visão compartilhada e de definição de uma bioeconomia panamazônica”, o economista da WRI Brasil Rafael Feltran-Barbieri explicou que em um levantamento feito com base em apenas 13 produtos nativos (açaí fruto, açaí palmito, cacau, castanha, babaçu coco, babaçu óleo, cupuaçu, mel, borracha, buriti, urucum, copaíba e andiroba), demonstrou-se que a bioeconomia gera um PIB em torno de R$ 12 bilhões. Mas essa economia pode ser muito maior, aponta o economista.

“A gente imagina que o potencial da bioeconomia para o futuro deva ser 4, 5, 10 vezes maior, a depender de como a gente vai decidir economicamente seguir para uma economia que valorize os conhecimentos tradicionais e que tenha nesses produtos uma motivação econômica e social pra manter a floresta em pé e os povos saudáveis”.

O economista lembrou ainda que a bioeconomia também é formada por serviços ecossistêmicos, produzidos pela floresta, como por exemplo, a chuva, fundamental para setores da economia, incluindo a agricultura. Dados do IBGE de 2019 apontam que a diminuição da floresta e o aumento da frequência e intensidade de incêndios apresentam impactos direto nesse setor, visto que 96% das áreas plantadas e 99% das pastagens no Brasil não possuem sistema de irrigação.

“Isso mostra que manter a floresta em pé, manter um programa de bioeconomia que, ao mesmo tempo gere produtos para as pessoas da floresta e garanta serviços essenciais para a agropecuária, é extremamente fundamental”, disse o economista.

Representatividade

Ouvir essas populações e reconhecer a importância dos saberes tradicionais também foram destacados como fundamentais para entender o potencial da região e construir, de forma conjunta com os demais atores sociais, recomendações para uma economia inclusiva e de proteção à biodiversidade.

Na abertura, Fany Kuiru Castro, coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), disse que a sua participação representa nove organizações indígenas amazônicas do Equador, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

“São cerca de 511 povos amazônicos que vivem em uma área de cerca de 240 milhões de hectares de floresta. Queremos ser incluídos, porque não queremos ser simples expectadores das discussões sobre a Amazônia. Por sermos povos originários, podemos contribuir com as discussões em benefício de todos os interessados e também dos povos indígenas”, disse.

Mudança de mentalidade

O painel “Últimas tendências, evidências e ideias de transições econômicas sustentáveis” levantou questionamentos sobre o setor financeiro e as parcerias que faltam para que produtos das populações tradicionais cheguem ao mercado.

“Essa mudança não é uma mudança que incorre em grandes investimentos, mas de uma mudança de mentalidade. E isso só vai acontecer se nós, aqui, juntos, ecoarmos um pedido que vocês iniciaram, de que sem nós na mesa, não tem negócio. Esse é um ponto muito importante, não apenas para ser respeitado, mas executado”, afirmou o head de Sustentabilidade do Instituto Itaúsa, no Brasil, Marcelo Furtado.

No debate o “Alinhamento de visões nacionais e regionais com imperativos locais e globais”,  o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PA), Mauro O’de Almeida, compartilhou as experiências do Pará na construção coletiva com as comunidades locais do Plano Estadual de Bioeconomia. Lançado em novembro de 2022, durante a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-27), o PlanBio surgiu a partir das demandas da sociedade civil.

“Nós ouvimos mais de 250 lideranças, entre indígenas, quilombolas, extrativistas, sociedade civil, com mais de 14 reuniões regionais, locais, no interior do estado do Pará. Isso levou a depoimentos de lideranças indígenas como se sentindo pertencentes a um processo afirmativo de uma política pública estadual pela primeira vez”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’de Almeida.

Trazer para o debate quem desmata

Durante os debates, o titular da Semas também provocou várias reflexões sobre a importância de se envolver todos os setores nesta discussão, inclusive os que praticam uma economia de exploração e destruição.

“Tem gente que não está aqui e que precisa vir para o contexto da bioeconomia. São os que estão degradando, são os da área de mineração, são os contratados pra desmatar e que não têm e não vê oportunidades em outro campo que não seja o da ilegalidade. A gente precisa convencê-los e trazê-los para esse debate para que eles também se juntem a uma nova economia”, disse.

Documento

As recomendações discutidas e reunidas durante a Conferência serão consolidadas em um documento que estará pronto nas próximas semanas e será entregue aos presidentes dos nove países da região antes da Cúpula da Amazônia, que ocorrerá em Belém, em agosto.

Belém Conferência Pan-Amazônica pela Bioeconomia Cúpula da Amazônia desmatamento floresta em pé países amazônicos pará
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorCâmara Municipal de Belém aprova Política de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana
Próximo Artigo Pará desmata menos em maio, mas ainda está entre os que mais destroem a Amazônia

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

‘COP é o lugar para resolver financiamento climático’, diz economista

MEIO AMBIENTE

Restauro florestal pode render US$ 100 bi por ano a países tropicais

MEIO AMBIENTE

Projeto de R$ 135 milhões vai transformar áreas degradadas em agroflorestas de cacau

CULTURA

Auto do Círio 2025 apresenta desafios dos povos da Amazônia frente à crise do clima

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR