O Governo do Pará divulgou um balanço da Operação “Curupira”, iniciada em 15 de fevereiro. A ação tem o objetivo de fortalecer a presença do Estado em regiões de alta ocorrência de diversos crimes ambientais, como desmatamento, exploração ilegal de recursos naturais, incêndios florestais e outros atos ilícitos que causam impactos à natureza.
Em um mês, já foram instaladas bases fixa em São Félix do Xingu, Uruará e Novo Progresso. Ao todo, mais de 150 agentes de segurança e servidores estaduais atuam em ações que já resultaram no embargo de áreas, apreensão de materiais, prisão de pessoas e fiscalizações terrestres e aéreas.
De acordo com reportagem do G1, em um mês de operação Curupira houve:
- 2 prisões em flagrante
- Quase 400 abordagens a pessoas, automóveis, motocicletas e caminhões
- Apreensão de oito armas de fogo, 153 munições, 10 motores-bomba, 100 sacas de carvão, 35 cabeças de gado e 8 mil litros de combustível
- 23 incursões integradas e quatro ações de barreira para controlar o fluxo de pessoas e mercadorias em áreas pontuais
- Embargo de 213 hectares, o equivalente a 258 campos de futebol
- Apreensão de 16 máquinas e seis conjuntos de máquinas do tipo peneira
- Embargo de mais de 1.000 hectares em cinco garimpos
Participam da operação as polícias Militar, Civil e Científica; Corpo de Bombeiros Militar, e secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e de Administração Penitenciária (Seap). O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Segup, é responsável pelo apoio logístico e aéreo nas ações.