O Pará é o Estado que mais registrou perda de área florestal em unidades de conservação estaduais do País, de 1985 a 2020, conforme levantamento do site eco publicado na segunda-feira, 25/10. São quase 345 mil hectares de desmatamento acumulado nessas áreas que deveriam estar protegidas. O número corresponde a 2,2% do território estadual.
Já Rondônia é o Estado que proporcionalmente mais perdeu cobertura vegetal dentro de UCs, 8,2%, compreendendo 119,9 mil hectares.
Maior Estado entre os que integram a Amazônia Legal, o Amazonas segue com a maior parte de sua biodiversidade intacta. Ao lado de Acre e Roraima, forma o trio que menos perdeu florestas dentro de unidades de conservação (UC) estaduais. Junto com as Terras Indígenas, as Unidades de Conservação (UCs) são as principais barreiras ao avanço das lavouras, madeireiros, garimpeiros e mineradoras para dentro da floresta.
Quando consideradas as áreas totais de floresta, o Pará volta, novamente, a liderar estatísticas que não trazem orgulho. O Estado é líder em área absoluta desmatada, com 15,5 milhões de hectares depredados, representando perda de 14% de suas florestas.
Somando Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins, o levantamento indica que o quarteto já perdeu mais de um quarto (25%) de sua vegetação nativa. É um dado relevante já que o Código Florestal impõe como limite para desmate na Amazônia a cota de 20% em propriedades privadas, destaca a publicação.
Por outro lado, o Pará é o segundo Estado com a maior proporção de território protegido em UCs estaduais (16,2% ou 20,1 milhões de hectares), ou seja, o governo tem garantido no papel a proteção das terras, mas o criminoso desmatador anda livre, leve e solto por esses rincões afora da nossa terra boa.
Como você pode ler aqui, a criação de uma Unidade de Conservação em Jacareacanga e Novo Progresso provocou a ira do prefeito de um município mato-grossense vizinho do Pará, Paranaíta.
Fonte: site eco
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