Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Belém terá transporte público gratuito durante a Cúpula do Clima, que antecede a COP30

COP30

Primeira Cúpula do Clima realizada na Amazônia começa nesta quinta

COP30

Mais de 160 delegações confirmaram presença na COP30, diz Governo Federal

COP30
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Belém terá transporte público gratuito durante a Cúpula do Clima, que antecede a COP30
  • Primeira Cúpula do Clima realizada na Amazônia começa nesta quinta
  • Mais de 160 delegações confirmaram presença na COP30, diz Governo Federal
  • Após negociações, UE anuncia meta de reduzir 90% das emissões até os 040
  • Amazônia bate limite de 1,5º C acima da temperatura média pela primeira vez
5 de novembro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»Pesquisa de bióloga da UFPA detecta lazer e perigo em 7 praias do Pará
MEIO AMBIENTE 27 de janeiro de 2022

Pesquisa de bióloga da UFPA detecta lazer e perigo em 7 praias do Pará

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Foto mostra visão panorâmica da praia do Pesqueiro, na Ilha do Marajó. Há uma pequena lagoa formada por maré seca, palhoças vazias e vegetação nativa ao fundo. Foto: Acervo da Pesquisa da bióloga Ana Beatriz Brito Dias
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

A bióloga Ana Beatriz Brito Dias fez uma pesquisa de mestrado na Universidade Federal do Pará (UFPA) sobre riscos e perigos em praias estuarinas e marinhas do litoral amazônico. O trabalho, orientado pela professora Luci Cajueiro Carneiro Pereira, foi movido pela necessidade de avaliar as principais adversidades relacionadas à segurança dos frequentadores das praias paraenses. Essa pesquisa foi publicada na edição 161 (Dez/Jan/Fev) do jornal científico Beira do Rio, da UFPA.

Durante a pesquisa, foram analisadas as praias do Atalaia (Salinópolis), da Princesa (Maracanã), de Ajuruteua (Bragança), do Murubira (Mosqueiro/Belém), de Marudá (Marapanim), do Pesqueiro (Soure) e de Colares (Colares).

A coleta de dados ocorreu por 25 horas, em cada uma das praias. Foram observadas noções hidrodinâmicas (altura de marés, altura de ondas, direção e velocidade das correntes de marés) e morfodinâmicas, por meio das quais foram identificados canais de marés e afloramentos rochosos, além da observação direta com registros fotográficos dos principais fatores que geram riscos aos veranistas.

Nas praias Atalaia, Ajuruteua e Princesa, os principais perigos naturais identificados foram: elevação das marés, ondas, correntes marítimas, afloramentos rochosos, formação de canais e assimetria das marés. Entre os perigos antrópicos (causados por pessoas), destaca-se a presença de veículos na faixa intermarés, a falta de saneamento básico e o acúmulo de resíduos sólidos como os maiores perigos para os usuários do espaço.

“Em Ajuruteua, há construções irregulares à beira-mar que aceleram os processos erosivos, o despejamento de materiais da construção civil na praia (madeira, ferro e concreto), e propriedades com obras de contenção sem manutenção”, pontua Ana Beatriz Brito Dias.

Murubira, Marudá e Colares apresentam como riscos naturais os afloramentos rochosos e a formação de canais, com destaque para a alta declividade na faixa de areia da praia Murubira, em Mosqueiro. Nesses locais, os principais perigos antrópicos são o despejo de esgoto e resíduos sólidos sem tratamento, diretamente nas praias.

Animais marinhos

Marés e ondas não representam risco de afogamento em Pesqueiro, no Marajó. De acordo com a bióloga, Pesqueiro é um caso especial, porque está dentro da reserva extrativista de Soure e é muito bem controlada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As construções de casas e bares são regulamentadas e precisam de autorização, tornando o ambiente altamente preservado.

“O maior risco natural está relacionado aos acidentes com animais marinhos, principalmente arraias. Anualmente, tanto em Pesqueiro quanto em Colares, o número de acidentes com esses animais é alto, mostraram os dados cedidos pelos salva-vidas”, revela a pesquisadora.

De acordo com Ana Beatriz, a falta de um sistema mais eficiente de segurança praial e a falta de percepção dos visitantes sobre os riscos que as praias oferecem aumentam as chances de acidentes e afogamentos.

“Não existem sinalizações sobre as condições de banho ou sinalizações de áreas de riscos. O monitoramento efetivo por salva-vidas ocorre mais intensamente durante as férias escolares e em feriados prolongados. Na maioria dos casos, o número de salva-vidas nas praias é pequeno, comparado à extensão desses ambientes e ao número de visitantes na alta temporada”, alerta.

De acordo com a pesquisadora, os problemas naturais (condições oceanográficas, altura de marés e ondas, mudanças no perfil praial, afloramentos rochosos e aparecimento de animais aquáticos) devem ser monitorados pelas autoridades competentes, pelo Corpo de Bombeiros/Salva-vidas e pelo grupo de Gerenciamento Costeiro Paraense.

Em Mosqueiro, o lixo é responsável por 16% dos acidentes nas praias. Assim, a limpeza efetiva é a principal recomendação.

“Melhorias na infraestrutura física e a construção de redes de esgoto, assim como o monitoramento mensal da qualidade da água, são soluções sugeridas para os problemas de contaminação direta da água balnear”, sugere.

Por fim, o estudo propõe a criação de um plano estadual de segurança praial, com informações sobre as condições climáticas, de banho e, principalmente, sobre potenciais riscos de acidentes.

A ferramenta seria útil e de fácil acesso aos gestores praiais e aos veranistas. “O Pará tem mais de 550 quilômetros de linha de costa. São praias ricas em paisagens e culturas, que devem ser gerenciadas de forma consciente, destacando a preservação dos ambientes e servindo aos interesses turísticos e econômicos”, conclui a autora do estudo.

Fonte: Revista Beira do Rio edição 161, da UFPA

Colares Maracanã Marajó Marudá perigo Pesqueiro praias Soure UFPA
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorCientistas criam luva que detecta pesticidas em alimentos
Próximo Artigo Com apoio da Emater, artesão cria biojoias com sementes de açaí e muruci

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Após negociações, UE anuncia meta de reduzir 90% das emissões até os 040

MEIO AMBIENTE

Amazônia bate limite de 1,5º C acima da temperatura média pela primeira vez

MEIO AMBIENTE

‘Caratateua Viva!’ lança roteiro com 12 experiências imersivas na ilha de Outeiro, em Belém

MEIO AMBIENTE

Carne limpa e rastreável: Rede aposta no consumidor como motor de transformação

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR