Foi preso na quarta-feira, 02/02, na cidade de Goiânia (GO), um empresário suspeito de participar do incêndio o helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), no dia 24/01, no Aeroclube do Amazonas, localizado em Manaus.
Conforme mostrou o “Estadão” nesta quinta, 3/02, o nome dele é Aparecido Naves Junior, milionário, de 35 anos, dono de aeronaves que eram utilizadas pelo garimpo ilegal em Roraima, pelo qual ele é investigado, e que foram destruídas recentemente por agentes do Ibama.
A operação foi feita pela Polícia Federal na residência dele. A intenção neste caso específico em Manaus foi impedir as ações da PF, no combate à exploração ilegal dos minérios da região.
O helicóptero estava estacionado no Aeroclube do Amazonas, quando câmeras de segurança registraram o instante no qual dois homens pularam o muro para incendiar a aeronave. No momento da chegado do Corpo de Bombeiros, a parte dianteira já estava inteiramente destruída.
Uma das teses já apresentadas é de que o crime pode estar relacionado com ações feitas pelo Ibama, em parceria com a PF, para destruir balsas destinadas aos garimpos ilegais, sobretudo, no decorrer do Rio Madeira (Amazonas).
Com a prisão de Aparecido, a PF agora tem seis suspeitos presos envolvidos neste crime. As outras cinco prisões ocorreram na semana passada. Já estão detidos o possível motorista, Edney Fernandes de Souza, responsável pela locomoção dos responsáveis por esse crime, mais dois supostos incendiários das aeronaves, Fernando Warlison Pereira, vulgo “Seco”, e Arlen da Silva, conhecido como “Mudinho”, e também outros dois suspeitos. O empresário garimpeiro havia acertado de fazer o pagamento de R$ 5 mil para cada um dos que colocaram fogo nos helicópteros, diz o “Estadão”.