Lançado na COP 28, em Dubai, o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, que já pagava até R$ 1,4 mil por hectare a produtores rurais por serviços de conservação da natureza, está com novo edital aberto. O valor saltou para até R$ 2,4 mil por hectare, para até no máximo 5 hectares, como forma de estimular os trabalhadores e trabalhadoras do campo à adesão ao programa.
O objetivo é que o programa, atualmente em fase piloto, opere de forma integral até a COP30, que vai acontecer em novembro do ano que vem, em Belém.
O benefício, já com o novo valor, está disponível para pequenos produtores residentes nos municípios de Água Azul do Norte, Canaã dos Carajás, Marabá, Novo Repartimento, Ourilândia do Norte, Parauapebas, Pacajá, São Félix do Xingu, Tucumã, além de Tomé-Açu. Para inscrição, os agricultores devem procurar o escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) de seus respectivos municípios.
Um estudo publicado por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Universidade Federal do Pará (UFPA) na semana passada, revela que o leste amazônico perdeu R$10 bilhões em serviços ecossistêmicos devido ao aumento da área destinada à agricultura.