Mais de 3 milhões de árvores foram plantadas desde abril de 2023 em uma área degradada do município de Mãe do Rio, no nordeste paraense. A fazenda Turmalina é o primeiro projeto da startup Mombak, que desenvolve no Pará uma das maiores experiências de reflorestamento biodiverso do mundo. Com a recente aprovação de um empréstimo de US$ 37 milhões do U.S. International Development Finance Corporation (DFC), uma espécie de BNDES dos Estados Unidos, as iniciativas devem ser ampliadas e gerar benefícios para a economia local e a cadeia de valor do reflorestamento.
A liberação do crédito foi assinada durante a visita do presidente Joe Biden à Amazônia antes da Cúpula do G20 e reforça o aporte aos projetos que já são desenvolvidos no Pará. A Mombak já captou mais de US$ 150 milhões para investir em projetos de restauração do bioma amazônico a partir dos contratos firmados com indústrias como a Microsoft e a McLaren.
“O apoio da DFC à restauração florestal demonstra o poderoso papel do mercado em promover tanto a sustentabilidade climática quanto o crescimento socioeconômico. Podemos continuar expandindo a atuação da Mombak, entregando retornos econômicos, sociais e ambientais”, diz o CEO e cofundador da startup, Peter Fernandez.
Com três fazendas no Pará até o momento, a empresa emprega um modelo de reflorestamento baseado na biodiversidade. As espécies selecionadas são nativas e criam habitats favoráveis ao desenvolvimento de plantas e animais, assim como ajudam a restaurar os ciclos hidrológicos.
Os projetos têm impacto direto na geração de empregos na região, absorvendo mais mão de obra por hectare do que as áreas de pastagem. Além disso, por meio de parcerias com pecuaristas, outras áreas degradadas também estão sendo restauradas no estado, ampliando os impactos ambientais positivos e gerando novas oportunidades econômicas, com a possibilidade de comercialização de créditos de carbono para o mercado voluntário.