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Home»MEIO AMBIENTE»Queimadas na Amazônia fazem dobrar número de internações por doenças respiratórias
MEIO AMBIENTE 23 de agosto de 2023

Queimadas na Amazônia fazem dobrar número de internações por doenças respiratórias

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Ascom/CBMP
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Por Fabrício Queiroz

O avanço da devastação da floresta amazônica representa uma ameaça tanto para o clima e as condições ambientais da região quanto para a saúde da população. Em áreas com maior índice de queimadas, como é o caso do chamado Arco do Desmatamento, que abrange o leste e sul do Pará, além de outros estados, o número de internações é quase o dobro do normal.

Esses são dados de um estudo realizado por um grupo de pesquisadores vinculados ao Observatório de Clima e Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2019. A pesquisa apresenta uma análise que relaciona a realidade da floresta e a dinâmica do fogo na região com seus impactos sobre o sistema de saúde das localidades mais afetadas pela degradação.

Os dados levantados mostram, por exemplo, que as características da região dificultam a ocorrência natural de incêndios, que seriam causados sobretudo pela ação humana. Outro fato evidenciado é que essas práticas são mais comuns ao longo dos principais eixos rodoviários da Amazônia.

“A gente observa que existe um ciclo muito claro. Todos os anos ocorre um período de desmatamento grande no primeiro semestre, principalmente no sul e sudeste do Pará, mas agora já segue também pela Transamazônica e a BR 163. Logo depois, entre julho e setembro tem uma temporada de queimadas, sendo que se sabe que algumas delas são provocadas criminosamente. E depois disso se seguem outras práticas, como a invasão, a pastagem e a grilagem”, explica Christovam Barcellos, pesquisador titular da Fiocruz e um dos autores do informe técnico do Observatório de Clima e Saúde.

Perigos transportados pelo ar

Além de impactar na perda de cobertura vegetal, afetando inclusive unidades de conservação e terras indígenas, o uso do fogo gera uma série de gases prejudiciais aos seres vivos e que podem ser facilmente transportados pelo ar atingindo até mesmo áreas distantes do foco de calor inicial.

“Com essas informações, notamos que existe uma coincidência no tempo e no espaço. A gente vê que tem um pico por internação por doenças respiratórias nos lugares próximos a esses focos, principalmente de crianças e idosos. Destacamos as crianças porque elas têm maior sensibilidade aos efeitos das queimadas. Um exemplo é a pneumonia que é transmitida por uma bactéria, porém uma criança exposta a essa fumaça pode ser atingida mais gravemente”, comenta Barcellos.

O grupo de pesquisa mapeou os municípios da Amazônia Legal com maiores taxas de internação por doenças respiratórias por meio do software Satscan.

Mapa mostra onde estão as maiores taxas de internação de crianças. Fonte: Fiocruz

No total, entre as 100 cidades analisadas, foram detectadas 5.091 internações por mês, quando o valor médio deveria ser de 2.589 internações. Ou seja, há uma sobrecarga de cerca de 2.500 atendimentos a mais nas áreas mais atingidas pelos incêndios na estação seca.

“A Fiocruz é uma instituição de assessoria ao Ministério da Saúde, então o que quisemos com esse estudo foi fazer um alerta para que se tenha maior atenção com a ocorrência de pessoas que estejam apresentando sintomas de tosse seca, por exemplo, pois provavelmente é resultado de uma exposição a fumaça”, esclarece.

Dados podem servir ao tratamento

O pesquisador defende o uso dos dados para o planejamento das ações de saúde primária e melhor estruturação das unidades de atendimento à população.

“Isso mostra que a nebulização, que é um tratamento que não custa caro, deve estra presente em todos os postos da Amazônia. Tem que ter equipamentos e profissionais capacitados para fazer essa identificação adequada e evitar que se agrave um cenário de crise que leve a sobrecarga dos hospitais”, frisa Christovam Barcellos.

No cenário atual, com os maiores investimentos decorrentes da pandemia, o pesquisador acredita que há melhores condições de tratamento para a população, contudo ele reforça que o alerta permanece válido, sobretudo em razão do contexto de emergência climática, que tende a favorecer as queimadas.

“Sabendo desse cenário, o setor de saúde tem que estar preparado, Os governos precisam investir em estratégias preventivas e, diante do conhecimento sobre esse ciclo, agir para que se evite o desmatamento”, propõe.

 

Amazônia crimes ambientais doenças respiratórias Fiocruz queimadas
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