Com a capacidade de aumentar a produtividade, melhorar a resistência das plantas a doenças e proteger o solo, os nanofertilizantes, que fornece nutrientes de forma controlada e eficiente, despontam como uma solução inovadora para enfrentar os principais desafios agrícolas, incluindo a redução da poluição ambiental e a adaptação às mudanças climáticas.
A previsão é de que o mercado mundial de nanofertilizantes alcance US$ 12,4 bilhões até 2034, segundo dados do portal Agrolink, o que reflete o crescente interesse por soluções sustentáveis.
Esses produtos estão disponíveis em diferentes formatos, como compostos nanoencapsulados, capazes de liberar nutrientes de forma gradual, o que reduz o consumo de fertilizantes e, entre diversos benefícios, evita o acúmulo de resíduos químicos no solo.
O avanço desse mercado é estimulado por uma demanda global crescente por alimentos, especialmente em um cenário onde a população mundial pode chegar a 9,7 bilhões em 2050. Além disso, iniciativas governamentais que incentivam práticas agrícolas sustentáveis e investimentos em nanotecnologia têm impulsionado o desenvolvimento e a adoção dessa solução.
Desafios para a agricultura
Apesar do potencial promissor, a ampla adoção dos nanofertilizantes ainda enfrenta barreiras significativas. Entre os desafios estão os custos elevados de produção, a necessidade de regulamentações específicas e a falta de conhecimento técnico por parte dos agricultores.
Para superar essas limitações, especialistas defendem parcerias entre governos, indústrias e instituições de pesquisa a fim de ampliar a acessibilidade e conscientizar o setor agrícola sobre os benefícios dessa tecnologia.
América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico são destaques na adoção de nanofertilizantes. A América Latina também desaponta com essa tendência de tecnologia avançada em prol da sustentabilidade ambiental. Em 10 anos, a expectativa é que os nanofertilizantes se tornem protagonistas na promoção da segurança alimentar e na preservação dos recursos naturais.